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Centro Cultural de Santo Aleixo desenvolve Unidade de Observação para a soja EDAMAME

  • agroecoturnoticias
  • 15 de fev. de 2022
  • 2 min de leitura


Uma Unidade de Observação para pesquisas com a soja orgânica EDAMAME está sendo desenvolvido na área agroambiental do CCEEWAME. Trata-se de uma central de diagnóstico que vai servir de apoio para os agricultores da região e em breve acontecerá um Dia de Campo com os produtores rurais. A pesquisa conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (EMATER-RJ), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Empresa Organosolo. Esta soja abre possibilidades para pequenos produtores rurais e para consumidores, com um produto novo no mercado, altamente nutritivo e orgânico que pode ser consumido fresco ou com processamento simples. As pesquisas em campo realizam a comparação entre a soja plantada através de diversas formas: sem inoculante, com inoculante e com acréscimo do OPRGANOSOLO e do adubo mineral. Nas plantações diferenciadas podemos observar os efeitos de cada tipo de tratamento na cor, textura, produtividade, composição e tamanho.



As observações vão servir como indicadores para os agricultores que no Dia de Campo poderão ter contato com as vantagens da soja EDAMAME, as técnicas de plantação e os métodos de processamento e comercialização. “Estas pesquisas são muito importantes para compreendermos os comportamentos da soja EDAMAME em nosso território, com adubação, sem adubação, com inoculação e sem inoculação. Este tipo de trabalho é essencial para o Dia de Campo”, ressaltou o coordenador do projeto pela EMBRAPA, Mauro Sérgio Vianello Pinto. “O processamento depende da boa qualidade da matéria prima. Assim vamos saber a qualidade do produto final que vai chegar ao cliente”, destacou Ilana Felberg, também da EMBRAPA. O pesquisador da EMBRAPA, Fenelon Neto já enfatizou a questão alternativa da soja orgânica EDAMAME: “Trata-se de uma alternativa da soja, encarada desta vez como alimento fresco e não como comodity”. O extensionista da EMATER RJ, Edson Cruz, está na perspectiva do Dia de Campo em que “desejamos demonstrar para os agricultores da região mais uma opção e abrir novos mercados”. A pesquisadora da UFRRJ, Thábata Gregório chamou a atenção de “como os tipos de tratamento são visíveis e de grande importância para o produto final”. Outro estudante da UFRRJ, Giovani Bastos, também está começando a acompanhar o projeto. Assim como Luciana Leitão da área de marketing da EMBRAPA Agroindústria de Alimentos. No Dia de Campo cerca de 45 produtores e técnicos de Magé, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Itaboraí, Rio Bonito, Itaguaí e Maricá vão estar no Centro Cultural para participarem da demonstração geral da soja EDAMAME e das estações técnicas.



Reportagem de Francisco Pontes de Miranda Ferreira e imagens do professor Carneiro.


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